Curiosidades sobre doces famosos
Os doces têm um grande valor histórico no Brasil e também no mundo. Eles fazem parte de diversas culturas e sempre trazem um enredo interessante por detrás de suas criações. Hoje separamos algumas curiosidades sobre alguns dos doces e sobremesas mais famosas do planeta. Confira!
Algodão doce Dá para acreditar que o inventor do algodão doce foi um dentista? O americano de Nova Orleans, Josef Delarose Lascaux começou a produzir o doce no começo do século XX. E a técnica criada por ele é a mesma utilizada até os dias de hoje. O açúcar é aquecido até se tornar líquido (caramelo). A máquina então gira, fazendo a calda passar por furos bem pequenos. Ao entrar em contato com o ar, o caramelo endurece imediatamente, formando os fios do algodão-doce. A adição de corantes ao açúcar no começo do processo é o que dá a possibilidade de diversas tonalidades ao doce.
Arroz doce Você sabia que o Arroz Doce é uma sobremesa tradicional de Portugal? Ela é preparada com arroz, leite e açúcar, e perfumada com casca de limão e canela. A sobremesa era presença obrigatória entre as famílias mais ricas de Portugal. Dizem que veio daí a expressão "arroz-de-festa", que é aquela pessoa que nunca falta um evento.
Brigadeiro Uma das maiores delícias do Brasil foi criada meio que ao acaso. Logo depois da Segunda Guerra Mundial, era quase impossível arranjar ingredientes para fazer sobremesas. Alguém resolveu misturar leite condensado e chocolate, e acabou criando o Brigadeiro. No início era chamado de bombardeiro, pois a criançada se divertia fazendo “guerrinha” com as bolinhas de chocolate. As mães, por sua vez, buscavam soluções para evitar que os docinhos colassem na roupa dos pequenos, tiveram a grande ideia de cobri-los com granulado. E foi assim que foi criado um dos mais amados doces do país.
Chiclete Quando os conquistadores espanhóis invadiram o Império Asteca, em 1518, eles perceberam que o chicle (um líquido grosso e leitoso que saía de cortes feitos na árvore sapodilha e depois endurecia em forma de goma) era extremamente saboroso. O primeiro chiclete foi patenteado no dia 28 de dezembro de 1869 pelo dentista americano William Semple. Usando a borracha como matéria-prima, ele produziu gomas para que seus pacientes exercitassem a mandíbula e estimulassem as gengivas. O produto existe até hoje sob o nome de Chiclets Adams.
Chocolate Os astecas já conheciam as favas de cacau séculos antes da chegada dos espanhóis na América. Com essas favas eles faziam o o tchocolatl (que quer dizer água amarga), uma bebida escura, amarga, apimentada e fria. O produto ganhou o mundo no século 16, levado para a Europa pelo conquistador espanhol Hernán Cortez. Chegando no Velho Mundo, o açúcar, a canela e a baunilha substituíram a pimenta. A delícia se tornou tão valiosa que sua produção na Espanha foi mantida em segredo por mais de um século. No século 17, surgiu em Londres a primeira loja especializada em chocolates. Em Paris, no século seguinte, foi instalada a primeira fábrica do produto. Até 1861, o doce foi consumido apenas na forma líquida. Em 1876, o suíço Daniel Peter resolveu acrescentar leite e inventar o chocolate ao leite em barra, gênero mais consumido no Brasil hoje.
Gelatina A famosa gelatina foi inventada em 1893, pelo americano Charles B. Knox, para ajudar sua mulher na hora de fazer geleia de mocotó. O produto foi batizado de Jell-O.
Romeu e Julieta Romeu e Julieta nem sempre foi uma sobremesa. Também não se sabe ao certo que foi a primeira pessoa a misturar goiabada com queijo. O que se sabe é que os primeiros registros do doce datam do início do século XIX. A combinação servia de recheio para os sanduíches levados pelos jovens do interior de São Paulo em suas viagens para a capital.
Torta de maçã Hoje um dos doces mais consumidos pelos norte-americanos, as tortas de maçã surgiram na Europa medieval, no século XIV. As receitas mais antigas encontradas datam de 1390, e utilizam mel no lugar no açúcar. Por volta de 1700, a já popular sobremesa do Reino Unido foi trazida para as Américas. Começaram a figurar nos livros de receita norte-americanos ainda no século 18, mas só no século 19 caíram no gosto popular.